O endividamento externo português ascendia, em 31 de Dezembro de 2007 a 461.200.000.000,00 (quatrocentos e sessenta e um mil e duzentos milhões de dólares). Em 2004, situava-se nos 13.100.000.000,00. Em quatro anos, (des)governados por Durão Barroso, Santana Lopes e José Sócrates, chegámos longe. A dívida externa portuguesa é incobrável, e impagável. O país não tem recursos naturais, industriais, tecnológicos ou quaisquer outros, que possam gerar a riqueza necessária ao pagamento desta monstruosidade.
A um ritmo alucinante, acrescerão todos os incontáveis milhões que se estão a enterrar na banca e na orgia de cimento anunciada para combater a crise. Continuaremos a contrair dívidas até que o aval do Estado nada garanta e o crédito nos seja negado. Viveremos então da nossa real riqueza. A crise – que tem costas largas - tem sido usada como explicação para todas as desgraças caseiras, escamoteando as verdadeiras causas; populismos, irresponsabilidade, gestão danosa praticada por sucessivas administrações públicas e privadas. Os relatórios do FMI, explicam como é.
Quando esta merda de país falir de vez, quem se governou, estará governado e ao abrigo das tempestades que se avizinham. Todos os outros, estarão por sua conta, provavelmente a apanhar banhos de sol nas piscinas municipais, já que não terão dinheiro para frequentar as auto-estradas, os estádios de futebol, os submarinos, os F16, os TGVs, as reconstruções autárquicas de praças e rotundas, o desbaratar de dinheiros em actividades não produtivas e todo o rol de irresponsabilidades, desleixos e incúrias conhecidos.
do Noticias da Aldeia
Sem comentários:
Enviar um comentário