Em 2008, Lopes da Mota esteve presente na reunião onde as autoridades portuguesas e inglesas discutiram o andamento do processo Freeport.
Aí foi apresentado o DVD, com as escutas, que a TVI divulgou há dias, e a identidade de todos os suspeitos da polícia inglesa, incluindo José Sócrates.
Ambos tinham feito parte do primeiro Executivo de António Guterres - Lopes da Costa era secretário de Estado da Justiça - e foi por nomeação do segundo Governo de Guterres, em 2002, que foi parar ao Eurojust. Em 2005, foi referenciado como o preferido de Sócrates, já primeiro-ministro, para suceder a Souto Moura como PGR.
Todavia, com a vinda a público de suspeitas sobre um alegado favorecimento a Fátima Felgueiras (foi delegado do procurador em Felgueiras de 1980 a 1988, onde conheceu o casal) supostamente fornecendo-lhe uma cópia da denúncia ainda antes da PJ de Braga iniciar investigações e também de um alegado telefonema do marido de Felgueiras onde terá pressionado Lopes da Mota para favorecer a esposa, o seu o nome foi afastado da corrida. Em 2007 foi eleito presidente do Eurojust, um órgão de cooperação judicial com sede em Haia.
No JN
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