quarta-feira, 22 de julho de 2009

DIZ QUE É DA CRISE INTERNACIONAL

Se o IVA passasse a ser devido ao Estado pelas empresas apenas após o recebimento das suas facturas e não imediatamente após a sua emissão, as necessidades de liquidez do tecido empresarial português reduzir-se-iam drasticamente. Como tal, numa época como a actual, em que a liquidez não abunda e o crédito não chega à economia, faria todo o sentido que o IVA passasse a funcionar numa lógica de caixa. Uma medida que, para além de constituir uma grande ajuda para as empresas, ainda por cima não oneraria os cofres públicos em um cêntimo sequer.Foi nestes pressupostos que, hoje, no Parlamento, todos os partidos apoiaram uma petição que o requeria. Todos, não. Todos menos o um. E logo aquele que detém o poder. O PS, o tal partido que acusa os demais de não apresentarem propostas e que se reclama ser o único que está realmente empenhado em combater a crise, não achou boa ideia e recusou a proposta. As empresas continuarão a ter que entregar ao Estado o valor correspondente ao IVA das suas facturas, independentemente destas originarem um calote ou um recebimento. Pelo menos até dizermos adeus a esta maioria, sobre esta matéria estamos conversados.
in O PAÍS DO BURRO

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