Em 2010 os políticos, todos, vão repisar promessas que nunca tencionaram cumprir.
Em 2010 vai aumentar o desemprego embora Sócrates e seus cúmplices jurem que não.
Em 2010 duplicará a nossa dependência de um Estado cada vez mais inchado.
Em 2010 subirão os impostos com o pretexto da crise que passou e da que está para vir.
Em 2010 o País ficará mais endividado.
Em 2010 vamos ser superados por outra mão-cheia de países do ex-Leste europeu.
Em 2010 a podridão dos homens públicos já não abalará quase ninguém.
Em 2010, falar-se de corrupção passará a ser uma grave falha de etiqueta.
Em 2010 a liberdade de expressão ocorrerá só às vezes.
Em 2010 nenhum dos crónicos problemas que este regime retém será resolvido.
Em 2010 ficaremos ainda mais iguais ao que éramos em 1910.
* Ontem, Correio da Manhã
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