Não gosto deste escritor. Nem do que escreve, nem da maneira como o faz. Nem como pessoa eu gosto. Ele, não gosta de Portugal nem dos Portugueses, e eu não gosto dele. As suas palavras, os seus escritos, as suas ideias, as suas atitudes, arrepiam-me, de um modo que me faz mal.
Dizem-me que tenho de gostar do senhor porque ele recebeu um Nobel, e ainda por cima é Português.
Muitos o receberam e há mais portugueses por aí, e não tenho de gostar de todos.
Não gosto deste, pronto.
Agora, nem ele sabe porquê, resolveu apresentar o seu último livro em Penafiel. Por certo nem saberia onde ficava a cidade antes de saber que ia ser homenageado.
Na apresentação deste seu livro, Caím, mostra muito do que este homem é. Mais uma vez, e de novo, resolve bater em Deus e na Igreja Católica, e embora me não interesse minimamente que seja quem for escreva ou fale (bem ou mal) sobre o Antigo Testamento ou até mesmo sobre o novo, não precisa de para isso ser desnecessariamente estúpido, e estupidamente jacobino, sectário e intolerante, como o foi este autor. As suas palavras sobre a Bíblia, são cruéis, vingativas e se nos déssemos ao trabalho de as ouvirmos bem, enlouquecedoras. A sua incapacidade para ter Fé, é por demais evidente. E essa capacidade é uma mais valia para quem a possui. E embora, não a ter, não possa ser considerado defeito, já o é criticar quem tem a felicidade de ter nascido com ela .
Não precisava, mas insulta e despreza a fé de terceiros para dizer o que pensa, e tem um prazer orgásmico em agredir os outros.
Os seu problemas com a religião nunca terão ficado resolvidos, e agora, já velho e casmurro, é muito tarde para os solucionar.
Não consigo gostar de pessoas assim.
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