Não será um ano fácil para ninguém. Nestas singelas palavras, encerra-se uma verdadeira caixa de Pandora a abrir lá para os primeiros dias do ano próximo, passado o natal e esgotado o oxigénio que manterá muitas portas abertas apenas na expectativa de vender pelas festas, consolidada a crise, facilmente se antevê o terramoto que aí vem.
Com a procura interna e as exportações em baixa, nem a famosa mão-de-obra barata poderá acudir às falências e despedimentos inevitáveis e subjacentes à estagnação económica orçamentada. O objectivo de manter o desemprego nos níveis do ano em curso, é apenas uma ideia piedosa e inconsequente.
Ninguém saberá ao certo a dimensão do buraco a abrir, nem sequer lhe conhecerá o fundo. As garantias à banca, a constituição dos fundos imobiliários, prenunciam o pior, e o pior, é sempre pior do que o pior.
E garanto-vos (e quem sou eu para o garantir?) O PAÍS JÁ ESTÁ EM RECESSÃO
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