quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

ISTO SÓ VISTO


1 comentário:

Anónimo disse...

Que mais podemos fazer
JÁ CHEGA!

O ministério não pode continuar a mentir descaradamente este tempo todo, e hoje novamente.

Já chega, Srª. Drª Maria de Lurdes, já chega Senhores Secretários de Estado.

Os professores - e os pais estão cada vez mais cientes disto -, não querem a degradação do ensino ao longo do presente ano e, da sua parte, tudo farão para o evitar.

Porém, há limites para a desfaçatez. O país parou e fala-se de 61% de adesão? O que mais querem, a desobediência civil?

Eu, enquanto pai, posso, hoje por exemplo em que enquanto professor fiz greve, brincar aos cowboys com os meus filhos. A ministra e os Srs. secretários decerto também o poderão fazer com filhos ou sobrinhos, com quem serão certamente do maior desvelo, mas nunca à custa o erário público e nunca na cara do público.

Ora, ir à televisão dizer que as escolas estiveram abertas quando a adesão as paralisou para todos os efeitos, em muitos casos a 100% e em inúmeros outros, por todo o país, a mais de 90%, é gastar despudoradamente dinheiro do erário público e usar as televisões do estado para persistir na Grande Mentira, mais, é rir na cara de quem sentiu os efeitos da greve, é insultar quem fez greve, não porque não queira ser avaliado, mas porque não pode, em consciência, aceitar este modelo que lhe querem impor.

Pessoalmente, sempre achei que a greve aos momentos de avaliação era de evitar, senão como último recurso. Depois da cara-de-pau do Secretário de Estado Valter Lemos, estou por tudo.

A dignidade profissional e humana – na qual incluo o meu cuidado pelos alunos – pelo menos para mim, ainda está acima do dinheiro! Só que, por vezes – e é isso que nós como pais também temos que entender – o verdadeiro cuidado com os alunos, a aposta na qualidade da escola pública, também exige sacrifícios.

E a qualquer professor que, discordando deste modelo, me venha falar do custo da greve, respondo-lhe, desde já:

- Tenha vergonha; os funcionários ganham comparativamente bem menos e não deixam de fechar as escolas – Ou quer o Sr. professor em causa comparar o seu sacrifício com o dos funcionários?!

Infelizmente, com este governo não há aberta ao diálogo. Que mais podemos fazer?