terça-feira, 29 de junho de 2010

Tenho andado arredado dos assuntos da freguesia e só hoje tive a opurtonidade de ler este comunicado que aqui publico, mas que transmite a realidade do funcionamento da nossa junta de freguesia. Parabéns á oposição que pela primeira vez nestes ultimos trinta e tal anos de democracia esta a fazer o seu trabalho aqui na nossa Terra.

Comunicado dos Membros Eleitos pelo Partido Socialista à Assembleia de Freguesia de Chãs de Tavares

Após a leitura atenta do comunicado do Sr. Presidente da Junta, do dia 20 de Maio de 2010, temos a informar a População dos seguintes factos:

1- As contas de gerência de 2009 não foram aprovadas pelo facto de os membros eleitos pelo Partido Socialista terem votado contra e os membros eleitos pelo PSD terem optado, de forma responsável, pela abstenção. Esta decisão decorreu da análise dos documentos elaborados e apresentados pelo actual Executivo da Junta de Freguesia.

Ao contrário do que refere o Sr. Presidente, as razões que levaram a este acontecimento foram de vária ordem e estão devidamente registadas em acta de assembleia para quem as quiser consultar. A saber:
a) ordens de pagamento e respectivos pagamentos sem descrição dos serviços efectuados;
b) ordens de pagamento sem facturas associadas;
c) pagamento de juros a entidades bancárias sem qualquer tipo de consulta à Assembleia de Freguesia;
d) falta de alguns documentos de apoio obrigatórios, como o inventário e mapas de operação de tesouraria;
e) ficou provado, com a apresentação de um recibo, que a Junta de Freguesia recebeu verbas que não apareciam inscritas em nenhuma rubrica, na prática a Junta recebeu dinheiro mas não apareceu registado nas entradas de receitas;
f) na rubrica Material Educação e Recreio com uma verba registada de mais de 5000 euros (1000 contos em moeda antiga), justificada na sua maioria com facturas de restaurantes e comida.
Em nenhum momento foi posta em causa a dignidade e honestidade de qualquer funcionário da Junta de Freguesia.

2- A penhora efectuada pelo IFADAP resulta de uma ordem do tribunal, pelo que pressupõe um processo judicial. Questionado sobre este processo o Sr. Presidente da Junta referiu nada saber, mas que se iria informar de imediato sobre os factos.
Nada temos a ver com este facto, ao contrário de outros estamos apenas preocupados com o futuro da Freguesia e com os bens daqueles que efectuaram compras de terrenos à Junta e ainda não procederam ao seu registo, os quais poderão vir a ser leiloados em hasta pública se o IFADAP fizer novo arresto de bens para pagamento da dívida da Freguesia.

3. Porque também, como o Sr. Presidente, acreditamos na dignidade na política eis alguns factos da realidade da nossa Freguesia:
a) na última assembleia de freguesia foi apresentada uma cópia da célebre factura dos porcos no espeto, no valor de 4950 euros, pagos pela Câmara Municipal de Mangualde e consumidos na Freguesia de Chãs de Tavares;
b) os serviços dos CTT estão suspensos por falta de condições para o normal funcionamento do serviço na Junta de Freguesia;
c) a dívida da Freguesia apresentada em Maio de 2009 e após já terem sido efectuados alguns pagamentos pelo actual executivo, é superior a 38 000 euros;
d) no ano de 2009, a Junta de Freguesia passou 4 cheques sem cobertura;
e) o pagamento da comparticipação da estrada Corvaceira – Chãs de Tavares. foi efectuado pela Câmara Municipal, pelo que o que está escrito na Placa referente à execução da obra não corresponde à verdade;
f) foi decidido, em Assembleia de Freguesia, que a Junta teria de rectificar a proposta de Orçamento para 2010, em virtude da mesma estar mal elaborada e não respeitar a lei;
g) durante o mês referente às eleições de 2009 a factura de telemóvel da junta foi de mais de 330 euros;
h) a Junta de Freguesia estava até ao final de Dezembro de 2010 a pagar a comparticipação de um POC para uma funcionária que está ao serviço do Centro do Dia.
Pelo facto de trabalharmos com a verdade e podermos comprovar tudo o que afirmarmos, também nós acreditamos na Justiça.
Chãs de Tavares, 1 de Junho de 2010

Alexandre Constantino

meu querido mês de Agosto

O Ministro das Obras Públicas &cetera anunciou que adia para 1 de Agosto o início da cobrança de portagens nas SCUT (Grande Porto, Norte Litoral e Costa de Prata).

O mesmo dia em que, tradicionalmente e por um mês, se deixa de pagar portagem na "ponte sobre o Tejo". Ou, este ano, não?

Para colocar em causa o " principio do utilizador pagador "

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Portagens NÃO!

“As empresas de transportes serão afectadas directamente, mas esse custo será repercutido para toda a economia em geral e o consumidor final é que irá pagar, com os reflexos na perda de competitividade que teremos, uma vez que a A25 é uma das principais portas de saída para o nosso mercado exportador”, afirmou à agência Lusa Nelson Sousa, da JLS – Transportes Internacionais.

Sediada em Fragosela, Viseu, mesmo ao lado da A25 (Aveiro-Vilar Formoso), a empresa tem cerca de 200 viaturas, maioritariamente de transporte internacional. França é um dos países onde mais circulam, o que custa uma média mensal de 75 mil euros em portagens.
Segundo Nelson Sousa, “as margens no sector dos transportes estão esmagadas”. Apesar da descida do preço do combustível, o sector “continua a trabalhar com margens muito próximas de zero, portanto, qualquer desvio ou conduz ao estrangulamento ou terá de ser passado para o serviço”.

Aludiu a um estudo que aponta que o custo das portagens “chega a representar 20 por cento do valor total do transporte”, o que, na sua opinião, permite “tirar a ilação de quando isso poderá representar no custo final do produto”. Por isso, não hesita em dizer que, mais do que “uma machadada nas empresas, esta seria uma machadada na economia em geral”. “Portugal vai perder muita competitividade, uma vez que os nossos produtos vão ter sérias dificuldades em ser colocados nos trajectos de forma competitiva”, alertou.

Com uma frota menor, de 35 viaturas que circulam praticamente em toda a Europa comunitária, a empresa de transportes de Jorge Lemos gasta bem menos do que a JLS em portagens (cerca de 18 mil euros mensais), mas as preocupações são as mesmas.
“Vamos ter que transmitir para os clientes o custo das portagens. Não vai ser fácil, porque a economia não permite neste momento aumentos do preço de transportes”, considerou Jorge Lemos, dos Transportes Lemos, Lda, com sede em Chãs de Tavares, Mangualde, cujos camiões percorrem diariamente a A25.

Na sua opinião “têm sido dadas várias machadadas” no sector dos transportes, e esta “é mais uma”. “Continuo a achar que o aumento dos combustíveis tem sido desmesurado, não é proporcional ao preço do petróleo, e agora mais as portagens. Penso que é mesmo o golpe fatal para muitas das empresas”, afirmou, admitindo estar com dificuldades económicas na sua. Jorge Lemos prevê muita contestação à introdução de portagens nesta via mas, na eventualidade de essa possibilidade se concretizar, pede ao Governo que “devolva o IP5”.
“Nós tivemos o IP5, que foi utilizado para a construção da A25. Logo que haja a introdução de portagens queremos que nos devolvam o IP5, porque a EN16 não pode ser a alternativa”, frisou.

Fonte: Diario Viseu

quarta-feira, 16 de junho de 2010

PRINCIPIO DO UTILIZADOR PAGADOR

O Tribunal de Contas considera urgente travar a “continuada degradação económica e financeira” das empresas públicas de metro e autocarro de Lisboa e Porto(*)

Que se degradem, é lá com elas.
Mas que todo o país - que não usa nem, as mais das vezes, há-de algum dia usar esses transportes - continue a pagar o seu sustento, os seus gestores e os seus grevistas é que não é suportável nem admissível.

(*) Só para se ter uma dimensão dos números, o saldo total em dívida das quatro operadoras - Carris, STCP - Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, Metropolitano de Lisboa e Metro do Porto - avalizado pelo Estado ascendia, a 31 de Dezembro de 2008, a 4 333 milhões de euros, 63 por cento dos quais (2 724 milhões de euros) eram relativos aos empréstimos contraídos pelo Metropolitano de Lisboa.

Ao longo do período 2003-2008, o Estado atribuiu indemnizações compensatórias no valor de 517,6 milhões de euros, mas estas não foram suficientes para compensar os défices operacionais que as empresas acumularam anualmente e acabaram por motivar a contracção de empréstimos bancários a curto prazo.

Entre 2003 e 2008, as quatro empresas apresentaram resultados líquidos do exercício negativo e estavam, no final do último ano, em falência técnica e com um montante total de dívida de quase 5,8 mil milhões de euros

terça-feira, 1 de junho de 2010

MAIS UMA REALIZAÇÃO " RODAS NO TRILHO CLUB TT"


pensamento do dia

"Quando deres um presente ou um jantar não o dês nem convides a quem te pode retribuir."
Dá-o antes aos pobres que não to podem pagar!
Serás feliz, vais ver!
Que estranho, mas é verdade!
Há presentes que não são ofertas, são anzóis; há beijos e abraços que são comércio e não dom. Fica-se na expectativa, à espera do resultado, a contabilizar o investimento. Ora só a gratuidade dá felicidade, ela é fonte de liberdade e torna-nos semelhantes a Deus.

NÃO HÁ SOLUÇÕES, HÁ CAMINHOS
Vasco P. Magalhães, sj