terça-feira, 31 de março de 2009

FAÇO MINHAS AS PERGUNTAS DE MÁRIO CRESPO

Porque é que o cidadão José Sócrates ainda não foi constituído arguido no processo Freeport?
Porque é que Charles Smith e Manuel Pedro foram constituídos arguidos e José Sócrates não foi?
Como é que, estando o epicentro de todo o caso situado num despacho de aprovação exarado no Ministério de Sócrates, ainda ninguém desse Ministério foi constituído arguido?
Como é que, havendo suspeitas de irregularidades num Ministério tutelado por José Sócrates, ele não está sequer a ser objecto de investigação?
Com que fundamento é que o procurador-geral da República passa atestados públicos de inocência ao primeiro-ministro?
Como é que pode garantir essa inocência se o primeiro-ministro não foi nem está a ser investigado?
Como é possível não ser necessário investigar José Sócrates se as dúvidas se centram em áreas da sua responsabilidade directa?
Como é possível não o investigar face a todos os indícios já conhecidos?
Que pressões estão a ser feitas sobre os magistrados do Ministério Público que trabalham no caso Freeport?
A quem é que o presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público se está a referir?
Se, como dizem, o estatuto de arguido protege quem o recebe, porque é José Sócrates não é objecto dessa protecção institucional?
Será que face ao conjunto de elementos insofismáveis e já públicos qualquer outro cidadão não teria já sido constituído arguido?
Haverá duas justiças?
Será que qualquer outro cidadão não estaria já a ser investigado?
Como é que as embaixadas em Lisboa estarão a informar os seus governos sobre o caso Freeport?
O que é que dirão do primeiro-ministro de Portugal?
O que é que dirão da justiça em Portugal?
O que é que estarão a dizer de Portugal?
Que efeito estará tudo isto a ter na respeitabilidade do país?
Que efeitos terá um Primeiro-ministro na situação de José Sócrates no rating de confiança financeira da República Portuguesa?
Quantos pontos a mais de juros é que nos estão a cobrar devido à desconfiança que isto inspira lá fora?
E cá dentro também?
Que efeitos terá um caso como o Freeport na auto-estima dos portugueses?
Quanto é que nos vai custar o caso Freeport?
Será que havia ambiente para serem trocados favores por dinheiros no Ministério que José Sócrates tutelou?
Se não havia, porque é que José Sócrates, como a lei o prevê, não se constitui assistente no processo Freeport para, com o seu conhecimento único dos factos, ajudar o Ministério Público a levar a investigação a bom termo?
Como é que a TVI conseguiu a gravação da conversa sobre o Freeport?
Quem é que no Reino Unido está tão ultrajado e zangado com Sócrates para a divulgar?
E em Portugal, porque é que a Procuradoria-Geral da República ignorou a gravação quando lhe foi apresentada?
E o que é que vai fazer agora que o registo é público?
Porque é que o presidente da República não se pronuncia sobre isto?
Nem convoca o Conselho de Estado?
Como é que, a meio de um processo de investigação jornalística, a ERC se atreve a admoestar a informação da TVI anunciando que a tem sob olho?
Será que José Sócrates entendeu que a imensa vaia que levou no CCB na sexta à noite não foi só por ter feito atrasar meia hora o início da ópera?

domingo, 29 de março de 2009

PUBLICIDADE ENGANOSA

«Anda por aí nos jornais e passa nas televisões um anúncio, da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, sobre a igualdade das mulheres, a propósito das quotas de mulheres candidatas, que nas próximas eleições já vão entrar em vigor, em que se reporta essa igualdade à implantação da República e cuja imagem é um busto da dita cuja.
É inadmissível esta propaganda falsa dos benefícios da República, paga com os nossos impostos, quando todos os que não são ignorantes ou falsários sabem que, depois de 1910, foi restringido o direito de voto das mulheres (a única mulher a votar em 1911 foi Carolina Beatriz Ângelo, que contornou a lei por ser chefe de família - era mãe, viúva e médica). Por esse motivo a lei foi alterada para evitar novos riscos. Só em 1931, em plena Ditadura Militar – que já não é considerada República pelos republicanos - as mulheres puderam votar, mas apenas para as Juntas de Freguesia, desde que fossem chefes de família (viúvas, divorciadas ou cujos maridos estivessem no estrangeiro ou no Ultramar) e tivessem completado o ensino secundário ou fossem titulares de um certificado de um curso superior.
Já estamos mesmo a ver, pela amostra junta, como vão ser as comemorações da indecorosa dama do barrete frígio. Não se poderá processar a CCICG por publicidade enganosa?
João Mattos e Silva»

terça-feira, 24 de março de 2009

A INCOMPETÊNCIA É FOGO QUE ARDE SEM SE VER

Ainda mal começou a Primavera e os incêndios já apareceram em força. Esta manhã, à semelhança do que tem acontecido nos últimos dias, deflagraram quatro incêndios que estão fora de controlo e a consumir mato e floresta, todos eles em áreas protegidas. Não será descabido recordar a sangria que o actual Governo infligiu aos quadros do Ministério da Agricultura. Em nome de uma poupança de merceeiro, mandaram-se para casa guardas florestais, já na altura insuficientes para cobrirem cabalmente a totalidade da área de mata nacional, todavia considerados “a mais” à luz de uma lógica de combate a pretensos “poderosos interesses corporativos”. Ao mesmo tempo, desde o início do mandato do actual Governo, muitos milhões em subsídios comunitários têm sido desperdiçados pelo mesmo Ministério.
E não tem sido por falta de candidaturas.
Os projectos amontoam-se, à espera da luz verde ministerial que a incompetência teima em não acender.
E é a mesma incompetência que, em tempos de crise profunda, não tem a capacidade de implementar um plano nacional de limpeza de matas e de incentivos ao seu ordenamento, de forma a aproveitar os fundos comunitários que desperdiça, quer no combate aos incêndios florestais, quer no combate ao desemprego.
Vamos chegar ao Verão com mais quilómetros ardidos e com mais desempregados. Já sabemos que, quando os segundos protestam, estão a ser instrumentalizados por alguém indicado pelos senhores da inércia.
Os fogos estivais que se adivinham poderão perfeitamente ser enquadrados numa qualquer campanha perpetrada pelos mesmos responsáveis por um Governo que tudo fez para evitá-los. A incompetência é fogo que arde sem se ver.

terça-feira, 17 de março de 2009

NO SEC. XXI COMO NO SEC.XIX, NO PAÍS DOS MAGALHÃES

Portugal continua entre os países da Europa com mais novos casos de tuberculose e a fraca tendência para que diminuam, segundo os responsáveis pelo Programa Nacional de Luta Contra a Tuberculose, pode até inverter-se face às implicações sociais da crise que vivemos. Ora, a verdade é que o crescimento galopante dos casos de tuberculose em Portugal constituem uma vergonha que se acentua há anos sem qualquer explicação razoável. Não só por estar acima dos níveis europeus (como sempre), mas porque esta doença estava praticamente erradicada há décadas.
Lembro-me de ser garoto e das carrinhas que visitavam todas as escolas do País para aplicação ambulatória da vacina contra a tuberculose, que era obrigatória. As aulas eram interrompidas e todos faziam fila à porta da escola para ir à carrinha da Saúde apanhar a vacina Bacillus Calmette-Guérin (BCG, como era conhecida e se lia em letras garrafais naqueles veículos).
O programa era do Estado Novo e a BCG devia ser uma vacina fascista, porque depois isso desapareceu e nunca mais se viu. Actualmente, o caso é uma das vergonhas nacionais. Porventura escusada, esta. Ainda por cima, nem de perto nem de longe este cenário está sequer controlado. Uma vergonha (e gravidade, bem entendido) tanto maior quanto se sabe que a tuberculose é própria dos países em vias de desenvolvimento, praticamente confinada aos meios sociais de acentuada pobreza e de condições de vida deploráveis.
Estamos nisto há anos. Reapareceu, cresceu, agravou-se, está a espalhar-se descontroladamente e ninguém consegue estancar a situação. No século XXI como no século XIX. E ainda vai piorar com a crise — dizem.

segunda-feira, 16 de março de 2009

sábado, 14 de março de 2009

4 ANOS PERDIDOS

Mais que perdidos, Portugal retrocedeu nestes quatro anos de poder socrático. Regredimos na saúde, perdemos definitivamente o ensino, agravaram-se a criminalidade e a consequente justiça, o terrível problema do endividamento que parece passar ao lado de governantes e governados galopa para o colapso financeiro do país, consolidou-se o porreirismo que gera a corrupção, perdeu-se a noção de dignidade, aumentou o desemprego, o país empobreceu, e as instituições perderam a credibilidade.
Quatro anos não de governo, mas sim, de poder. Absoluto. Um embuste que insulta a inteligência que já não era muita. Aqueles poucos que ainda pensam, sabem que estão mais pobres, a sociedade mais injusta, os cidadãos mais desesperados. Afogados em demagogia analfabeta, anestesiados pela imbecilidade gerada no futebol e telenovelas, aguardamos que o estrangeiro nos feche a torneira do crédito e, de seguida, alguém feche este sítio mal frequentado.

quinta-feira, 12 de março de 2009

O BURRO


Certa vez, quatro meninos foram ao campo e, por 100 euros compraram o burro de um velho camponês.

O homem combinou entregar-lhes o animal no dia seguinte.

Mas, quando eles voltaram para levar o burro, o camponês disse-lhes:

- Sinto muito, amigos, mas tenho uma má notícia. O burro morreu.

Então devolva-nos o dinheiro!

Não posso, já o gastei todo.

Então, de qualquer forma, queremos o burro.

E para que o querem? O que vão fazer com ele?

Nós vamos rifá-lo.

Estão loucos? Como vão rifar um burro morto?

Obviamente, não vamos dizer a ninguém que ele está morto.


Um mês depois, o camponês encontrou-se novamente com os quatro garotos e perguntou-lhes:

E então, o que aconteceu com o burro?

Como lhe dissemos, nós rifámo-lo. Vendemos 500 rifas a 2 euros cada uma e arrecadamos 1.000 euros.

E ninguém se queixou?

Só o que ganhou, mas ... devolvemos-lhe os 2 euros, e pronto!


Entretanto, os quatro meninos cresceram, e:

Um fundou um banco chamado BPN

Outro uma empresa chamada SONAE

Outro, amigo do primeiro, foi morar para BELÉM

E o último está num partido político chamado PS

E agora são eles que governam Portugal...

by mail

Mais uma vitória do sistema.
Desta vez compramos o árbitro, os nossos jogadores estavam dopados e metade da equipa do Atlético de Madrid tinha jogadores emprestados pelo F.C. Porto. Não fora isso e tínhamos levado 12 ou nem a primeira fase da Champions teríamos jogado.
Custa muito, não é?

quarta-feira, 11 de março de 2009

informática marota

Uma falha informática impediu hoje os vereadores do PSD na Câmara da Guarda de ouvir a gravação original de apresentação do relatório da comissão que analisou o licenciamento de projectos assinados por José Sócrates na década de oitenta. O PSD tinha solicitado a gravação original alegando que a acta da reunião do dia 28 de Janeiro não correspondia "àquilo que se passou efectivamente na reunião". A informática é, na verdade, uma marota. Ou será uma marosca? Hipóteses: pedir uma ajudinha ao Plano Tecnológico aqui para a autarquia; distribuir Magalhães na Camara da Guarda, devidamente corrigidos, é claro; contarem logo a verdade. Talvez esta última fosse mesmo a mais saudável. Se a Camara não encontrou problemas, para quê não pôr na acta aquilo que verdadeiramente foi dito, não é?

O PRESIDENTE VEIO À COLÓNIA

O ESTADO DE SÓCRATES

O ainda chamado Partido Socialista completou ontem o espectáculo iniciado há uma semana em Espinho com a eleição da Comissão Política e do Secretariado Nacional. Como se esperava, o órgão máximo é completamente dominado por fiéis do grande líder. O partido do Largo do Rato, que o secretário-geral diz ser de esquerda, moderado, democrático e popular, sem que ninguém lhe pergunte o que é que tudo isto quer dizer, instalou-se no Estado e nos negócios de uma forma invulgar nesta democracia com 34 anos.


Tudo gira à volta do grande líder, que não se engana e manifestamente não tem quaisquer dúvidas sobre o que anda a fazer neste sítio cada vez mais pobre, muito manhoso, hipócrita quanto baste, deprimido e cada vez mais mal frequentado. As vozes críticas são excepções não só no partido do senhor engenheiro como na sociedade civil.

Os militantes procuram não desagradar ao chefe, que lhes dá lugares em tudo o que é administração pública e nas listas para as eleições que aí vêm, e os empresários gravitam à volta do senhor presidente do Conselho porque sabem que os negócios são todos decididos em São Bento, com ou sem concursos públicos, e quem desagradar ao chefe corre o risco de ficar fora da lista dos privilegiados. O grande líder não ouve ninguém, só ele tem ideias para resistir à crise, é o pai e a mãe dos indígenas, das famílias e das empresas.

No meio deste deserto de princípios e de coragem aparecem, uma vez por outra, alguns corajosos que ousam pôr o dedo na ferida e dizer que o rei vai nu. Belmiro de Azevedo é um deles. O outro é Alexandre Soares dos Santos, dono da Jerónimo Martins, que já afirmou que a demagogia irresponsável do grande líder estava a agravar a tremenda crise do sítio e que esta semana voltou ao ataque quando disse que o senhor presidente do Conselho está cansado, mal assessorado e obcecado por Francisco Louçã e o seu Bloco de Esquerda. Alexandre Soares dos Santos disse mais.

Numa altura em que o desemprego dispara e lança milhares de pessoas no desespero, o empresário não percebe por que é que o Governo não ouve nem discute medidas concretas de defesa do emprego com as empresas e seus gestores. Alexandre Soares dos Santos não percebe. Ou melhor, percebe bem de mais. Como vão percebendo muitos portugueses. O Partido Socialista assaltou o Estado de uma forma nunca vista e usa os dinheiros públicos para comprar apoios e castigar quem ousa pôr em causa o grande líder.



António Ribeiro Ferreira, Jornalista

terça-feira, 10 de março de 2009

MEDINA CARREIRA

ESTADO FALIDO


Quando o responsável máximo de um Estado, dito social, pede ajuda à sociedade civil para resolver problemas de emergência social, estamos perante o quê?
Estamos perante a declaração de falência do Estado Social.

domingo, 8 de março de 2009

dia da MULHER


Em homenagem ao dia das mulheres aqui deixo uma foto do que hà de melhor (as mulheres).

sexta-feira, 6 de março de 2009

por causa dos abusos

No entender da maioria PS, quem é internado ou é submetido a cirurgias de ambulatório no SNS fá-lo de livre vontade. Por essa razão, para evitar abusos, os portugueses devem pagar uma taxa moderadora que lhes travará os caprichos.

A CRISE CONTINUA ESTAMOS TRAMADOS

Lucros da crise em 2008

EDP 1.091.000.000,00 €*

GALP 478.000.000,00 €

Santander 517.700.000,00€

CGD 459.000.000,00 €

BES 264.100.000,00 €

BCP 201.200.000,00 €

BPI 150.300.000,00 €

DIZ A GENTE DESTAS EMPRESAS E MUITAS OUTRAS DO GENERO "CONTINUE A CRISE QUE ISTO É QUE ESTÁ A DAR."

_ _* a ler:05.03.2009 EDP atinge lucros recorde

16.12.2008 Pão e electricidade no topo dos aumentos para o ano de 2009
15.10.2008 Revela Manuel Pinho: Aumento das tarifas de electricidade é «moderado» e «aceitável»

A uniÃO EUROPEIA CUSTA-NOS OS OLHOS DA CARA


Quando se fala em União Europeia há sempre quem lembre os fundos que eles nos mandaram, fundos esses que nós teriamos desbaratado em jeeps e outras despesas do mesmo tipo.

Mas ninguém fala do que a União Europeia nos custa!

Mais, que se saiba não existem estudos sobre estes custos!

Por incrível que pareça não se encontra um estudo com o que se ganhou com a adesão, o que nos custou a adesão e, por fim, com um encontro de contas.

Em princípio ninguém se refere a custos. A UE é-nos apresentada como uma espécie de vaca leiteira que nos enche de dinheiro sem nós darmos nada em troca.

É mesmo muito difícil encontrar valores destes custos, mesmo dispersos.

De qualquer forma Portugal envia para Bruxelas, grosso modo, uns quatro milhões de Euros por dia, 365 dias por ano. Mas disto, claro, ninguém fala.

Mas há outros custos. Os que Portugal deixou de ganhar por deixar de ter alfândegas (as actuais, situadas em território português são alfândegas de UE), os que Portugal deixou de ter por os recursos pesqueiros das suas águas territoriais e da sua Zona Económica Exclusiva serem exploradas e geridas pela Comissão Europeia, o que Portugal gasta a mais por ter de se abastecer em bens agro-alimentares na Europa a custos muito mais elevados do que se o fizesse no mercado mundial, etc., etc.

Não se duvida que se somassemos estes custos todos o dinheiro que recebemos de Bruxelas seria uma gota de água no oceano.

Mas, há mais!

Há um estudo inglês sobre os custos da regulamentação (ver aqui) em todos os países da UE nos últimos dez anos (de 1998 a 2008, em Euros a preços de 2008).

É que uma das formas que a Comissão tem de unir os Estados Membros quer eles queiram quer não é por Regulamentos, Directivas e Decisões, destas, as duas últimas são obrigatórias mas só entram em efectividade depois de transcritas para o direito interno de cada Estado Membro mas as primeiras, os Regulamentos entram em efectividade logo que publicados não necessitando de transcrição para o direito interno de cada EM.

Bom, mas quanto é que isto tudo custa? E é aqui que o tal estudo arranja valores francamente assustadores. Segundo este estudo o custo da legislação da UE só para Portugal foi de 1998 a 2008 (em Euros de 2008) de €12.280.000.000 (doze mil duzentos e oitenta milhões de Euros!).

Para termos uma ideia do que este valor representa recordemos que o TGV (linha Lisboa-Porto e Lisboa-Elvas) está orçamentado em €7.100.000.000 (ver aqui) e o aeroporto de Alcochete (com todos os acessos), em €6.000.000.000 (ver aqui).

Portanto o aeroporto e o TGV, juntos, custarão 13.100 milhões de Euros só 820 milhões mais do que o custo da legislação que a UE nos impõe!

Com duas diferenças muito importantes, a primeira é que Portugal (Estado e privados) só iriam investir 70% dos 13.100 milhões, isto é, 9.170 milhões pois a UE participa em cerca de 30% do investimento e a segunda é que enquanto que o TGV e o aeroporto trazem benefícios para o país a loucura regulamentadora da UE não traz nada, só burocracia, confusão e despesa.

Pergunta-se agora porquê a guerra que alguns partidos fazem ao TGV e ao aeroporto se deixam passar em claro uma despesa maior que nada traz ao país?

segunda-feira, 2 de março de 2009

ler os outros

O PS foi privatizado para uso de um único homem. Não existe uma campanha dos socialistas portugueses para concorrerem com um programa às eleições legislativas, existe uma proposta pessoal de um homem, que, na sua infinita modéstia, decide por todo um partido. Não é por acaso que quando anuncia a escolha do cabeça de lista às europeias, Sócrates diz “eu” escolhi o professor Vital Moreira. Não é, também, por acaso que o site de campanha se chama “Sócrates 2009″. Verifica-se uma total apropriação do PS por parte de Sócrates.

Nuno Ramos de Almeida, no 5 Dias

domingo, 1 de março de 2009

A ROSA DE ESPINHO




A abominável cerimónia de entronização de José Sócrates entre a sua clientela, é o retrato da sociedade e do país que temos. O dito senhor, primeiro-ministro deste país, trocou uma reunião da EU para análise da situação de crise que se vive, por aquela lambidela aos tomates que a clientela socialista, ávida de um lugarzinho no governo, na repartição, câmara ou junta de freguesia, lhe fez. É lamentável que o país mais pobre da EU, não mereça da parte dos seus governantes, uma palavra. O dito congresso socialista, à pobreza, disse nada. Ao desemprego, disse nada. Ao catastrófico endividamento, disse nada. À corrupção instalada, disse nada. À ineficácia das autoridades, disse nada. Ao sistema legal que liberta criminosos, disse nada.

A triste palhaçada, resumiu-se a promover o acesso ao tacho a mais alguns seguidores – a nomeação de Vital Moreira para cabeça de lista às europeias é um acontecimento pródigo e revelador de que, quem sabe lamber, aprende a mamar. A exigência de um novo referendo à regionalização, não passa de mais uma imoral tentativa de alargamento do mercado de emprego para boys e girls partidários.

Há muito que os partidos se distanciaram dos princípios que regem a política. São hoje instituições de defesa e promoção de interesses sectoriais, quando não pessoais, inconciliáveis com o governo sério e honesto de uma nação. Mas, como diz o engenheiro de marquises da Guarda, governa quem o povo elege, ou governa-se, não sei.

mudanças?


Desde 1995 o PS só não esteve no poder durante três anos.
Mas ainda querem que os portugueses acreditem que o PS é a força da mudança.