quinta-feira, 27 de janeiro de 2011


Presidenciais: a opinião de uma profissional do sexo

VALE BEM O TEMPO QUE SE PERDE A LER
Em mais um rigoroso exclusivo, e após uma investigação cuidada, o Aventar descobriu Maria (nome fictício), a prostituta cujos serviços, por coincidência, foram solicitados pelos seis candidatos presidenciais, durante a presente campanha. Porque a perspectiva desta profissional do sexo pode permitir aos nossos leitores uma visão diferente dos seis homens que poderão vir a ocupar a cadeira presidencial, aqui deixamos as declarações de uma mulher que partilhou a intimidade de todos eles, ainda que por breves momentos.

No geral
“Olha, amor, os políticos são na cama como na rua: falam muito e não fazem nada. Tirando o Manuel João Vieira, que é um homem como deve ser, que sabe portar-se como um porco, nunca mais aceito clientes vindos da política, até porque isto pode vir a saber-se e fico malvista e eu posso ter muitos defeitos, mas sou muito limpinha, ficas a saber.”
Sobre
Cavaco
“Olha, lindo, só te digo uma coisa: ainda bem que há esta regra de não darmos beijos, que o homem tinha-me aquela boca toda cheia de restos de bolo-rei. Ele disse-me que é um trauma já de pequenino: quando os pais lhe ralhavam, metia um pedação de bolo na boca. Mesmo quando eu lhe comecei a dizer que ele tinha de se comportar de outra maneira e responder àquilo que lhe perguntam, sacou de uma fatia de bolo que tinha no bolso no casaco e pôs-se-me a mastigar ali mesmo à minha frente, com a boca toda aberta. Agora, o pior foi ter estado mais de meia hora a explicar-lhe que não se dizia “pustituta”. Antes de se ir embora, disse que não queria dar uma segunda volta, porque ficava muito caro.”

Sobre
Alegre
“Credo, que voz linda que o homem tem e a vaidade que tem na voz! Eu bem me pus assim toda sexy, com uma lingerie linda, mas o homem só sabia andar pelo quarto a dizer poesia. Fiquei tanto tempo naquelas posições de capa de revista que até tive cãimbras, poça lá para a poesia! Aquilo foi “Pergunto ao vento que passa” e coisas assim. E depois, pôs-se a inventar frases assim todas coisas, tipo “Vou alimentar-te com a minha voz até a tua carne ficar saciada” e uma quadra que me dedicou que era assim “Não sentes na tua pele/A grossura da minha voz?/Hei-de desfazer-te em mel/E misturar-te com noz.” Depois, começou a perguntar-me se eu estava a gostar e eu lá tive de fazer de conta que estava toda maluca. Despediu-se todo contente e disse: “Se, dia 23, aquilo correr mal, venho cá declamar-te aquele que diz “E alegre se fez triste””

Sobre
Fernando Nobre
“Ai que querido que é o doutor! Olha, foi o primeiro mesmo a tocar-me. Mal o cumprimentei, como estava um bocadinho rouca, sacou de uma espátula e enfiou-ma quase até ao umbigo, ia-me vomitando toda, mas isto já se sabe, uma pessoa nesta profissão tem de estar preparada para tudo e olha que já tive de fazer bem pior do que meter a espátula na garganta. Depois lá se acalmou e lá fomos falando mais um bocadinho. O problema foi quando tirei o soutien! Bem, o homem parecia que tinha uma mola, salta-me da cama aos gritos a dizer que não tem medo de nada, que já esteve no meio de balas, terramotos, campos de refugiados e até claques de futebol. E eu disse-lhe: “Pronto, amor, eu ponho o soutien outra vez.” e lá acalmou. Olha que isto é tudo natural, silicone do melhor! Ora bota aqui a mão. Ui, filho, também estás com medo? Não te ia cobrar nada. Bom, o senhor lá foi embora e prometeu-me que só não volta cá se lhe derem um tiro nos tintins.”

Sobre
Francisco Lopes
“Ai esse vê-se que é boa pessoa, mas tem assim um ar tão sério e começa logo a falar sem lhe perguntarem nada. Quanto entrou, era camarada para cima e camarada para baixo e eu pensei logo que era um daqueles que gosta de chamar nomes. Depois, começou a passear com as mãos atrás das costas e pediu-me que lhe mostrasse as instalações. Ora, eu não tenho muito para mostrar, mas lá lhe mostrei o bidé e a cama. E ele ia dizendo: “Isto não são condições de trabalho, camarada, é o grande capital que explora continuamente os trabalhadores e as trabalhadoras e que asfixia as pequenas empresas como tu.” Bem, até estive quase a fazer-lhe um desconto, que nunca ninguém me tinha chamado “pequena empresa”. Foi-se embora e deu-me assim um abraço muito forte e disse-me que havia de voltar aqui, na clandestinidade.”

Sobre
Defensor Moura
“Ao princípio, não gostei, confesso. Obrigou-me a vestir de noiva de Viana e nem cumprimentou nem nada e já estava a perguntar se o Cavaco pagou e a apostar que não tinha pago e que nem ia pagar. Depois, só dizia coisas que eu não percebia e ria-se muito. Dizia que o Cavaco tinha de nascer duas vezes para ser tão bom na cama como ele. Quando comecei a tentar assim seduzi-lo, disse que não, porque era contra o centralismo e eu ainda lhe disse que podia descentralizar se quisesse. E comecei a fazer-lhe festinhas e até já lhe tinha conseguido descalçar um sapatinho. Depois, perguntei-lhe se não queria tourada e o homem ficou possesso. Pôs-se aos gritos a dizer que não me admitia aquilo e saiu com o sapato na mão e tudo. Olha, amor, não percebi nada, aquilo deve ser das águas do Lima ou qualquer coisa assim.”

Sobre
José Manuel Coelho
“Ai é tão querido o raio do homem! Mas é um bocadinho chato. Para já, estava sempre a bater à porta quando os outros estavam cá dentro. Foi o único que chegou a fazer alguma coisa, mas nem dei por nada, deve ser por isso que se chama Coelho, que até parecia que já tinha acabado antes de começar. Mas é tão cómico. Olhe, também me chamou uma coisa que eu ainda hoje nem sei o que é: piuta ou assim. Entrou-me aqui e só trazia vestido um relógio muito grande à frente e uns boxers com aquele símbolo do Hitler. Depois, não percebi bem, estava sempre a falar do jardim e achei muito estranho, porque tinha até feito a depilação há pouco tempo. Foi-se embora a correr, porque disse que lhe tinha cheirado a câmaras de televisão.”

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

A MINHA ANALISE AOS RESULTADOS

Defensor : Sai como entrou. Pela porta mais pequena. Conseguiu ser ultrapassado pelo Coelho.

Coelho : Exemplar dos riscos de sistemas presidencialistas em Países com 10 Tiriricas por metro quadrado e 100 Tiriricas no mesmo metro quadrado, dispostos a votar nos outros 10 Tiriricas.

Lopes : Quase que era batido pelo Coelho mas gritou vitória e segurou o futuro lugarzinho como Secretário-Geral do último Partido Estalinista na Europa.

Nobre : Vaidoso no princípio e no fim, sem perceber que tem uma mão cheia da “cidadania” do costume, ou seja, uma mão cheia de nada e que não vai servir para nada.

Alegre : Uma campanha má e em má companhia. Os resultados ainda pior que os esperados. Fez na derrota o discurso que devia ter feito durante a campanha. Sai com a honra intacta.

Cavaco : Uma vitória aquém da que queria. Era o melhor dos candidatos e o que oferecia maiores garantias da sensatez que o país tanto vai precisar. Terá feito a sua última campanha e readquiriu legitimidade. Está obrigado a saber usá-la ou arrisca-se a sair sem honra ou glória. A memória dos homens é curta.

Parabéns aos portugueses que foram votar. Cumpriram o seu dever, ao contrário da maioria.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

CONSELHOS AOS AUTOMOBILISTAS IRRITADOS

Parece que os portugueses estão outra vez irritados com o preço da gasolina. Só se podem queixar de si próprios. Deixo aqui algumas sugestões para aliviar o problema:
1. Não vote em governos que só sabem subir impostos. Só o IVA subiu de 17% para 23% nos últimos 7 anos. Ao IVA deve somar-se os aumentos do ISP e sobrecusto dos biocombustíveis (seja menos ecológico, a ecologia vai-lhe à carteira).
2. Não apoie governos despesistas. Enfraquece o euro e encarece a importação de produtos petrolíferos.
3. Aprenda economia. Por exemplo, sabia que os preços de um bem num dado país não têm que ser iguais ao preço médio desse bem no respectivos continente? Ou que a variação percentual do preço de um produto não tem que ser igual à variação percentual de um componente desse produto? Ou que o preço do bem não é igual ao seu custo à qual acresce uma margem? Ou que a cotação euro/dolar não é constante no tempo? Ou que convergência de preços não implica necessariamente cartelização? Saber economia não faz baixar o preço da gasolina mas ajuda a direccionar a irritação no sentido certo. Ah, e não espere que a pressão sobre os preços se reduza no futuro.
4. Não vote em governos que mantêm o mercado de habitação congelado. Um mercado de habitação congelado dificulta mudanças frequentes de habitação e aumenta a dependência em relação aos produtos petrolíferos. Ainda assim, pense em mudar para uma casa alugada mais próxima do emprego.
5. Compre acções de companhias petrolíferas. Funciona como seguro contra aumentos do preço do petróleo. Agora estão caras? Eu sei, teria sido inteligente tê-las comprado quando o petróleo chegou aos 30 dólares.
6. Antes de comprar um carro, faça as contas ao consumo futuro.
7. Vá de carro a Espanha de vez em quando. Pelo menos o passeio fica-lhe de borla.
8. Existem alternativas ao automóvel, e em muitos casos valem a pena. Quando um custo aumenta, os mercados funcionam de várias formas. Uma delas passa pela reacção do consumidor. O consumidor reage reduzindo o consumo e/ou mudando para produtos alternativos que entretanto ficaram competitivos.

Por JoaoMiranda

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

PREVISÕES PARA 2011

-A crise económica continua a assolar o país; a economia não descola, as exportações mirram, o desemprego prolifera, a despesa pública persiste refractária; Portugal vê-se forçado a recorrer ao FMI.
-Os políticos continuam corruptos, especialmente os autarcas, e incompetentes, a soldo dos grandes interesses.
-Os portugueses são fustigados por impostos e taxas.
-Cavaco Silva ganha facilmente as eleições, na primeira volta.
-José Sócrates permanece bem colocado nas sondagens.
-Incêndios devastam floresta em Agosto.
-Os computadores, a internet e as redes sociais desempenham um papel cada vez mais importante na vida das pessoas.
-O FCP é campeão.

domingo, 2 de janeiro de 2011

LA SUCIA LISTA

Tras las recientes elecciones en Hungría y Reino Unido, sabéis cuántos países con gobierno socialista quedan ahora mismo en toda la Unión Europea?

Sólo quedan 3 países: Grecia, Portugal y España…

Qué coincidencia! ¿verdad?

Aunque no hay que desesperar, porque como ya dijo Margaret Thatcher, «el socialismo dura hasta que se les acaba el dinero de otros».